quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Contos erótico I


Quero-te!

Desespero por não te ter, não sei que fazer com o dia.
Quando nos encontramos? 9h? Restaurante do costume? Perfeito!
Escolhemos aquela mesa do fundo, como habitualmente, para termos um pouco mais de privacidade.
Não paras de me provocar com esses olhares de fome.
A excitação cresce.
Vamos! este espaço já não chega para nós. Entro no carro, quero-te, inclino-me para provar a tua boca, o ritmo cardiaco descontrola-se, as mãos atrevidas já percorrem o teu corpo por baixo dessa camisola justa, não, aqui não, obrigo-me a parar e a desviar do teu olhar de paixão.
A casa está vazia, as chaves caem fora do chaveiro, pudera, já estava perdido na doçura dos teus lábios. Minhas mãos sempre irrequietas já exploram debaixo da camisola.
-Tira-a! - Sussuras tu ao meu ouvido.
Dos teus lábios começo a descer para o teu pescoço de cisne e por todo o teu corpo abaixo. O teu peito sobe e desce ao ritmo da respiraçao. Solto o soutien e perco-me na perfeição dos teus seios.
A excitação cresce.
Sem demoras beijo ambos e sinto os mamilos ficarem tesos de prazer.

As mãos descem a tua fina cintura, espalman-se no rabo, elevo-te, e envolves a minha cintura com as tuas pernas, subimos as escadas com as linguas numa dança de loucura.
A excitação cresce.
Já na cama, desaperto, os dois botões que seguram as tuas calças, já lá vão....
- Calma rapaz agora é a minha vez! - Dizes tu com malicia na voz.

(continua)

L. Portela

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